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Consep

Bispos refletem sobre construção do novo plano de trabalho das comissões episcopais da CNBB

Com a conclusão do período do 23º Plano Quadrienal da CNBB, foi necessário fazer algumas definições a respeito do documento sobre o planejamento pastoral da Conferência para os próximos anos.
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Neste segundo e último dia da reunião do Conselho Episcopal Pastoral (Consep) deste mês de maio, os bispos ocuparam parte do tempo da manhã desta quarta-feira, 24, para refletir sobre a construção do novo plano de trabalho das comissões. Com a conclusão do período do 23º Plano Quadrienal da CNBB, foi necessário fazer algumas definições a respeito do documento sobre o planejamento pastoral da Conferência para os próximos anos.

O Plano Quadrienal da CNBB é tradicionalmente baseado nas Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE). Por conta do processo do Sínodo sobre a Sinodalidade, os bispos decidiram, na 59ª Assembleia Geral, não votar novas diretrizes, mas aguardar os resultados do Sínodo. Assim, as Diretrizes de 2019 a 2023 continuarão a iluminar o plano de trabalho das comissões, junto com outros documentos, como a Síntese Nacional das escutas para o Sínodo, o instrumentum laboris e as definições e indicações da Assembleia Eclesial da América Latina e do Caribe.

O subsecretário adjunto de Pastoral da CNBB, padre Marcus Barbosa Guimarães, ao concluir seu período no cargo, apresentou aos novos membros do Consep a importância do plano quadrienal, que traz os objetivos e as linhas gerais de ação para cada Comissão Episcopal. Ele indicou que os presidentes das Comissões, com os assessores, revejam o plano quadrienal e façam o discernimento entre o que permanece e o que precisa ser mudado.

De acordo com o bispo auxiliar de Brasília (DF) e secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, este será o 24º Plano Pastoral da CNBB, mas sem a definição de período, por conta da acolhida dos resultados do Sínodo em 2025 e a definição das futuras Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora. Esse processo de reelaboração do plano pastoral será entre os meses de junho e outubro, para apresentação no Conselho Permanente de novembro.

Dom Ricardo aproveitou a reunião para registrar um agradecimento ao padre Marcus Barbosa pelo trabalho à frente da subsecretaria de pastoral nos últimos anos.

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Dom Valdir José de Castro participante do Consep. — Imagem: Luiz Lopes Jr/CNBB.

Informes

Na última sessão do encontro, houve a apresentação da equipe do Movimento Laudato Si’, que divulgou a Semana Laudato Si’, que ocorre até o próximo domingo com atividades em todo o país na promoção da ecologia integral. Os integrantes da articulação destacaram a importância de manter vivas, para além do evento, as contribuições do Papa Francisco na encíclica que completa 8 anos nesta quarta-feira.

Também foram oferecidos informes da Comissão Nacional dos Presbíteros, sobre a preparação do Encontro Nacional de Presbíteros (ENP), de 20 a 24 de abril do próximo ano; e da organização do 15º Encontro Intereclesial das CEBs, marcado para 18 a 22 de julho, Rondonópolis (MT). Até o momento, estão 64 bispos 1.100 participantes. Os bispos também recolheram sugestões de temas para a Campanha da Fraternidade 2025.

Avaliação

Ao final da quinta e última sessão, os bispos avaliaram esta primeira reunião do Consep com a nova composição. Eles destacaram pontos como a presencialidade; o espírito fraterno nas discussões; a objetividade e liberdade para a experessão e bom aproveitamento do tempo; a disponibilidade dos assessores para a transição; a participação ativa dos assessores; a reflexão sobre os fios condutores do trabalho; os momentos de espiritualidade; e a acolhida dos colaboradores e assessores.

O arcebispo de Porto Alegre (RS) e presidente da CNBB, dom Jaime Spengler, em sua avaliação, destacou e agradeceu a presença do arcebispo de Ribeirão Preto (SP) e presidente da Assessoria Jurídico-Canônica da CNBB, dom Moacir Silva, “que é fundamental para diversas necessidades”.