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Reunião do Conselho Episcopal Pastoral da CNBB é concluída com partilhas dos presidentes das comissões

As duas últimas sessões do encontro foram marcadas pelas partilhas dos presidentes das Comissões Episcopais sobre as atividades e projetos pastorais.
 |  CNBB  |  Igreja no Brasil
Foto: Bruno Feittosa | CNBB

Brasil (CNBB) foi encerrada ao final da manhã desta quinta-feira, 17 de agosto. As duas últimas sessões do encontro foram marcadas pelas partilhas dos presidentes das Comissões Episcopais sobre as atividades e projetos pastorais. 

O bispo de Brejo (MA) e presidente da Comissão para Ação Sociotransformadora, dom José Valdeci dos Santos Mendes, partilhou sobre o trabalho realizado pela comissão junto às Pastorais Sociais, com destaque às escutas da 6ª Semana Social Brasileira, as quais puderam identificar situações de violações aos direitos humanos, como as dificuldades de atuação da Pastoral Carcerária. Ele também partilhou sobre as reuniões realizadas com coordenações regionais, bispos membros e assessores, momentos que favoreceram o planejamento do trabalho pastoral.  

O bispo de Bonfim (BA) e presidente da Comissão Episcopal para a Liturgia da CNBB, dom Hernaldo Pinto Farias, falou sobre as atividades da comissão e também deu informes e orientações sobre a terceira edição do Missal Romano, cuja tradução brasileira será lançada na próxima reunião do Consep, em outubro. O bispo destacou alguns pontos que merecem atenção na recepção do novo livro litúrgico e sugeriu iniciativas para formação que podem ser oferecidas pela CNBB.  

Alguns assessores também fizeram uso da palavra para informes. O diretor editorial da Edições CNBB, monsenhor Jamil Alves de Sousa, ressaltou o trabalho da editora na oferta do missal a toda a Igreja no Brasil e contou da articulação junto à Comissão para a Liturgia, de modo a oferecer as publicações que derivam da nova tradução do missal.  

O assessor de imprensa da CNBB, padre Arnaldo Rodrigues, apresentou as perspectivas que conduzirão a construção do plano de trabalho da Assessoria de Comunicação da Conferência para os próximos anos. Ele também explicou sobre as diferenças entre Assessoria de Comunicação e Assessoria de Imprensa e a atuação da Assessoria de Comunicação e da Comissão Episcopal para a Comunicação. “Em alguns momentos, terão distinções, mas será um trabalho muito próximo”, afirmou. 

Também fizeram partilhas os presidentes das Comissões para a Comunicação, dom Valdir José de Castro; para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso, dom Teodoro Mendes Tavares; para a Ação Missionária e a Cooperação Intereclesial, dom Maurício Silva Jardim; para a Doutrina da Fé, dom Joel Portella Amado; para a Cultura e a Educação, dom Gregório Paixão; e para a Juventude, dom Vilsom Basso. Além do assessor da Comissão para o Laicato 

Pastoral e Diretrizes

Ao avaliar a reunião do Consep, o arcebispo de Porto Alegre e presidente da CNBB, dom Jaime Spengler, destacou a continuidade da reflexão sobre a pastoral no contexto brasileiro, por meio do Instituto Nacional de Pastoral Padre Alberto Antoniazzi (Inapaz), e o tempo dedicado a pensar as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) enquanto são esperados os resultados do Sínodo 2021-2024.  

“Decidimos promover uma reflexão em torno das possíveis novas diretrizes, mas, ao mesmo tempo, caminharmos em sintonia com aquilo que a caminhada sinodal está oferecendo para todos nós. Provavelmente nós teremos novas diretrizes, depois da conclusão do sínodo”, disse dom Jaime.  

O presidente da CNBB também destacou a preocupação dos bispos com a atuação da Pastoral Carcerária nos presídios brasileiros, tema que também foi pauta durante a visita do ministro da Justiça, Flávio Dino.