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Ação Social Imaculada Conceição: uma resposta ao Evangelho de Cristo

Paróquia do M’Boi Mirim ganha mês a mês novos adeptos em projeto de ajuda as famílias afetadas economicamente pela pandemia do coronavírus.

 |  Pascom Imaculada Conceição  |  Diocese
Foto Divulgação

Paróquia do M’Boi Mirim ganha mês a mês novos adeptos em projeto de ajuda as famílias afetadas economicamente pela pandemia do coronavírus.

Já são quase três meses em isolamento social, e embora os templos estejam fechados, a Igreja não cessou suas atividades, pelo contrário, ela tem trabalhado como nunca. Como meio de ajudar as famílias mais afetadas pela pandemia do coronavírus em seu território, a Paróquia Imaculada Conceição do Jd. Nakamura, Forania M’boi Mirim da Diocese de Campo Limpo, fez nascer um projeto de ajuda humanitária.

A partir de uma reflexão do pároco, Pe. Rodolfo Marinho de Sousa, à frente da Paróquia há quase seis anos, nasceu a “Ação Social Imaculada Conceição”. Em uma das homilias, neste tempo de isolamento, o padre refletiu: “Somos católicos, cremos na Presença de Jesus na Eucaristia e entendemos que a Eucaristia que celebramos de certa forma continua no gesto de partilhar, pois como o Senhor se doa a nós em alimento, também nós devemos nos doar de alguma forma aos nossos irmãos”.

Seguindo o gesto de tantos sacerdotes pelo mundo a fora, que saíram com o Santíssimo Sacramento às ruas, foi organizado na paróquia uma saída com o Santíssimo Sacramento no Domingo de Páscoa. Além de levar a Presença Real de Jesus, com uma benção especial para as famílias, fizemos uma campanha, pedindo que todos, dentro de suas possibilidades, fizessem doação de alimentos e produtos de higiene e limpeza, que seriam destinados às famílias moradoras nos bairros dentro do território paroquial que estivessem passando por dificuldades neste tempo em que a pandemia. 

Nesta primeira ação, tivemos uma resposta extraordinária de um testemunho coletivo de fé e de partilha por parte das famílias ligadas à nossa Paróquia e também de tantas outras, que, embora residam em nosso território não são frequentes ou pertencem a outras religiões. Naquela oportunidade foram arrecadadas cerca de duas toneladas de alimentos, centenas de produtos de higiene e limpeza, roupas e outros itens.

É verdade que no início a ideia era muito simples: arrecadar e atender algumas famílias 20 ou 50, talvez. Porém, diante da experiência que tivemos, ficou entendido que Deus queria que fizéssemos mais. Definimos uma meta: cadastrar as famílias que, a todo instante procuravam a secretaria paroquial, para ajudá-las durante a pandemia.

Em abril cadastramos e distribuímos mais de 200 cestas, em maio este número quase dobrou; em junho temos a expectativa de distribuir ainda mais. Além das cestas básicas, dispomos na medida do possível, kits de higiene e limpeza, roupas, e outros itens que recebemos dos doadores e parceiros.

Estamos indo para o terceiro mês de atividade da “Ação Social Imaculada Conceição”, as famílias cadastradas já passam de 370. “Quando Deus quer algo de nós, basta que estejamos disponíveis. Ele provê tudo o que é necessário”, ensina o pároco.

Não somos uma ONG, nem nenhum tipo de instituição constituída, nem temos convênios de nenhuma espécie. Tudo que recebemos vem das famílias ligadas à nossa Paróquia, amigos de outros lugares e alguns parceiros que Deus tem colocado em nosso caminho, e que ajudam este projeto acontecer. Somos católicos, mas no nosso abraço cabe quem vier, independente de religião ou convicções, pois, queremos apenas ser um sinal de esperança para um mundo mais justo e mais fraterno.

 “Nesta ‘Ação’ somos apenas resposta ao Evangelho de Cristo que quer que todos tenham vida e vida em abundancia”, completa padre Rodolfo Marinho.