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Ordenados três diáconos permanentes para a diocese de Campo Limpo

Nos últimos dois meses de 2018 foram ordenados, em suas respectivas paróquias, três novos diáconos permanentes para a Diocese de Campo Limpo, pela imposição do Bispo diocesano Dom Luiz Antônio Guedes.

O primeiro deles foi Pedro Schimckler, no dia 1º de novembro, dia de Todos os Santos, na igreja matriz da paróquia Nossa Senhora das Dores, em Juquitiba. Depois, no dia 24 de novembro, Adilson Seguezi, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida e São Lourenço, que também pertence à forania Itapecerica e por último Ronaldo Santos, em 19 de Dezembro, na paróquia Sagrado Coração de Jesus, forania Campo Limpo.

Com muita alegria e satisfação, as celebrações eucarísticas contaram com a presença de padres e diáconos permanentes da Diocese, além dos seminaristas do Seminário Nossa Senhora Aparecida, e de familiares e amigos dos ordenados.

Em todas as celebrações, na homilia, Dom Luiz, ressaltou a importância da vocação do diácono e o comprometimento com a liturgia, o anúncio da Palavra e a caridade.

A palavra diakonia, de origem grega, significa “serviço” e originalmente era usada sem conotações religiosas para descrever o trabalho de escravos e pessoas humildes. No Novo Testamento, porém, passa a ter um significado teológico e o próprio Jesus é apresentado como aquele que veio para servir e dar sua vida, como narra o Evangelho de Marcos, no capítulo 10.

Hoje, dentro dos serviços ministeriais da Igreja Católica, o diaconato é o primeiro grau do sacramento da Ordem, seguido do presbiterado (padres) e do episcopado (bispos), e imprime caráter àqueles que o recebem, ou seja, assim como o Batismo ou a Crisma, quem recebe o sacramento da Ordem obtém uma marca indelével de fé que não pode ser apagada.

Há, porém, uma distinção em relação ao diaconato, que pode ser transitório ou permanente. Os chamados diáconos transitórios são aqueles candidatos ao presbiterado e, por isso, para eles, o diaconato é uma fase transitória. Já os permanentes são homens casados ou não que, na Igreja, recebem a ordem diaconal para exercer de modo estável o serviço da Palavra, da Caridade e da Liturgia na Igreja.

Diferentemente dos presbíteros, aos diáconos permanentes não cabe, por exemplo, a presidência na celebração da missa, o atendimento de confissões, a unção aos enfermos e outras tarefas que são destinadas exclusivamente aos padres. A missão dos diáconos permanentes torna-se, assim, uma oportunidade para que, inseridos num contexto familiar e profissional, possam dar testemunho do seguimento de Jesus. É uma maneira particular e própria de estar a serviço, principalmente exercendo a caridade e a assistência aos necessitados.

 |  Redação  |  Diocese
Arquivo pessoal

Nos últimos dois meses de 2018 foram ordenados, em suas respectivas paróquias, três novos diáconos permanentes para a Diocese de Campo Limpo, pela imposição do Bispo diocesano Dom Luiz Antônio Guedes.

O primeiro deles foi Pedro Schimckler, no dia 1º de novembro, dia de Todos os Santos, na igreja matriz da paróquia Nossa Senhora das Dores, em Juquitiba. Depois, no dia 24 de novembro, Adilson Seguezi, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida e São Lourenço, que também pertence à forania Itapecerica e por último Ronaldo Santos, em 19 de Dezembro, na paróquia Sagrado Coração de Jesus, forania Campo Limpo.

Com muita alegria e satisfação, as celebrações eucarísticas contaram com a presença de padres e diáconos permanentes da Diocese, além dos seminaristas do Seminário Nossa Senhora Aparecida, e de familiares e amigos dos ordenados.

Em todas as celebrações, na homilia, Dom Luiz, ressaltou a importância da vocação do diácono e o comprometimento com a liturgia, o anúncio da Palavra e a caridade.

A palavra diakonia, de origem grega, significa “serviço” e originalmente era usada sem conotações religiosas para descrever o trabalho de escravos e pessoas humildes. No Novo Testamento, porém, passa a ter um significado teológico e o próprio Jesus é apresentado como aquele que veio para servir e dar sua vida, como narra o Evangelho de Marcos, no capítulo 10.

Hoje, dentro dos serviços ministeriais da Igreja Católica, o diaconato é o primeiro grau do sacramento da Ordem, seguido do presbiterado (padres) e do episcopado (bispos), e imprime caráter àqueles que o recebem, ou seja, assim como o Batismo ou a Crisma, quem recebe o sacramento da Ordem obtém uma marca indelével de fé que não pode ser apagada.

Há, porém, uma distinção em relação ao diaconato, que pode ser transitório ou permanente. Os chamados diáconos transitórios são aqueles candidatos ao presbiterado e, por isso, para eles, o diaconato é uma fase transitória. Já os permanentes são homens casados ou não que, na Igreja, recebem a ordem diaconal para exercer de modo estável o serviço da Palavra, da Caridade e da Liturgia na Igreja.

Diferentemente dos presbíteros, aos diáconos permanentes não cabe, por exemplo, a presidência na celebração da missa, o atendimento de confissões, a unção aos enfermos e outras tarefas que são destinadas exclusivamente aos padres. A missão dos diáconos permanentes torna-se, assim, uma oportunidade para que, inseridos num contexto familiar e profissional, possam dar testemunho do seguimento de Jesus. É uma maneira particular e própria de estar a serviço, principalmente exercendo a caridade e a assistência aos necessitados.