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Pastoral do Dízimo

Campanha para o Mês Diocesano de Conscientização do Dízimo: novembro de 2025

A campanha de conscientização busca inspirar uma vivência de fé que se traduz em partilha generosa e apoio concreto à ação pastoral, especialmente junto aos mais necessitados.
 |  Aparecido Fernandes  |  Diocese

Na Diocese de Campo Limpo, novembro é o mês do Dízimo, tempo de renovação do compromisso cristão com a partilha e a solidariedade. Sob o tema “Nas mãos do Oleiro” e o lema “Em tuas mãos, Senhor, como barro nas do Oleiro” (Jr 18,6), a Igreja convida os fiéis a redescobrirem o dízimo como expressão concreta de gratidão e resposta ao amor de Deus.
Benditas são as mãos que, por meio do dízimo, assumem um compromisso com o Reino e sustentam a missão evangelizadora.

A campanha de conscientização busca inspirar uma vivência de fé que se traduz em partilha generosa, esperança e apoio concreto à ação pastoral das comunidades, especialmente junto aos mais necessitados.

Para o mês de novembro de 2025, a Pastoral Diocesana do Dízimo disponibiliza no site da Diocese de Campo Limpo materiais de formação e subsídios que podem ser utilizados livremente pelas paróquias.
Os agentes da Pastoral são também convidados a fortalecer a comunicação nas redes sociais, utilizando os conteúdos e sugestões práticas oferecidos, para ampliar o alcance da mensagem e motivar cada fiel a participar ativamente dessa experiência de comunhão e pertença eclesial.

 “Nas mãos do Oleiro”

O Lema: “Em tuas mãos Senhor, como barro nas do Oleiro” (Jr 18, 6).”

Nas mãos do Oleiro

Como expressão de sua missão e em continuidade ao calendário de ações junto às comunidades, a Coordenação da Pastoral Diocesana do Dízimo propôs como tema de reflexão, conscientização e aprofundamento: “Nas mãos do Oleiro”. A imagem escolhida nos oferece uma ilustração que revela, ao mesmo tempo, a fragilidade humana e a soberania de Deus. É uma mensagem extremamente atual e significativa: o Senhor pode restaurar nossas vidas e nos moldar conforme a sua vontade. A figura do oleiro e do barro torna-se, assim, uma analogia para compreender a relação de Deus com seu povo e também o sentido de nossa caminhada pastoral. Ele é o Oleiro sábio, conhecedor de todas as coisas; nós, os vasos em suas mãos.

O cartaz

O cartaz traz a imagem de um vaso, lembrando-nos que fomos criados por Deus com grande potencial. Assim como o barro pode assumir diversas formas, cada vida é única e tem um propósito especial. Deus tem um plano para cada um de nós e deseja moldar-nos segundo esse desígnio.

Outro elemento é o barro em si. Quem já viu um oleiro trabalhando percebe o cuidado: ele toma o barro ainda sem forma, coloca-o sobre o torno e, pouco a pouco, vai moldando o vaso. Assim também Deus age em nossas vidas, transformando-nos em algo muito mais belo do que poderíamos alcançar sozinhos.

Há ainda a presença da água, essencial no trabalho do oleiro e símbolo profundo na Escritura. Desde os primórdios, a água está ligada à criação, e no coração do Evangelho encontramos Jesus como Fonte da Vida. “No último dia, o grande dia da festa, levantou-se Jesus e exclamou: ‘Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva’” (Jo 7,37-38). A água lembra-nos que Cristo é o centro da nova vida e da recriação à luz do Reino de Deus. Nessa perspectiva, o oleiro é o Senhor e a pastoral, suas mãos a serviço da transformação.

O lema: “Em tuas mãos, Senhor, como barro nas do Oleiro” (cf. Jr 18,1.6)

Assim como o oleiro molda o vaso conforme sua vontade, Deus molda nossas vidas de acordo com seus planos e propósitos. Ele sabe o que é melhor para nós e trabalha constantemente em nosso favor, mesmo quando não conseguimos perceber.

Jeremias relata que o vaso se estragou enquanto estava sendo moldado nas mãos do oleiro. Curiosamente, Deus permite que isso aconteça. Ele não impede a quebra, mas transforma a situação em oportunidade de recriação e amadurecimento, pessoal e pastoral.

Também nós, em nossas jornadas, muitas vezes nos encontramos fragilizados ou desviados do propósito original. Ainda assim, o Senhor não nos abandona. Ele nos recria, nos reconstrói e nos molda novamente, segundo seus desígnios.

A imagem do oleiro é, portanto, um convite à confiança. Assim como o vaso se entrega ao cuidado do artesão, somos chamados a confiar na sabedoria e no amor de Deus em cada passo da missão pastoral do dízimo.

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