“Jesus é a nossa esperança”: Diocese encerra o Ano Santo Jubilar
Neste domingo, 28 de dezembro de 2025, a Diocese de Campo Limpo celebrou o encerramento do Ano Santo Jubilar, conforme orienta a Bula de proclamação do Jubileu Spes non confundit, do Papa Francisco. A data foi especialmente significativa para a Igreja local, pois coincidiu com a Festa da Sagrada Família, padroeira da Diocese e da Catedral Sagrada Família, Igreja-Mãe.
Ao longo do Ano Santo da Esperança, a Diocese promoveu 20 celebrações jubilares, reunindo milhares de fiéis das mais diversas pastorais, movimentos e regiões episcopais, em um itinerário marcado pela oração, pela escuta e pelo fortalecimento da esperança cristã.

Assim como nas demais celebrações jubilares, o encerramento foi precedido por uma peregrinação, desta vez da Praça do Campo Limpo até a Catedral Sagrada Família, em um percurso de cerca de 200 metros. Ainda na praça, Dom Valdir José de Castro, bispo diocesano, ao lado de Dom Luiz Antônio Guedes, bispo emérito, convidou os fiéis a reafirmarem o fundamento da esperança cristã. A assembleia respondeu em uníssono ao seu apelo: “Jesus é a nossa esperança”.
Antes do início da caminhada, Dom Valdir recordou que o encerramento do Ano Santo não deve ser compreendido como o fim de um caminho, mas como um envio: “Ao longo deste ano fomos convidados a reanimar o coração, a fortalecer a comunhão e a olhar o futuro com confiança, mesmo diante dos desafios”. Participaram da celebração de encerramento, padres, diáconos permanentes, religiosos e mais de três mil fiéis, que seguiram cantando até a Catedral.

No início da celebração eucarística, o bispo saudou a assembleia e destacou que encerrar o Jubileu na Festa da Sagrada Família é reconhecer que a esperança cristã se concretiza na vida cotidiana, especialmente nas famílias, no serviço, na escuta e na missão. Para acolher todos os participantes, a Capela e o Auditório São Paulo Apóstolo foram preparados com telões. Mesmo com temperaturas elevadas, próximas aos 35 graus, a celebração transcorreu sem intercorrências.
Na homilia, Dom Valdir refletiu sobre o estilo de vida proposto pela Palavra de Deus: “Somos amados por Deus, mas nem sempre nos damos conta disto. Que possamos, nesta última celebração do Jubileu, assumir esse estilo de vida cristão proposto na Carta de São Paulo aos Colossenses: ser misericordioso, ter bondade, humildade, mansidão e paciência, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos mutuamente. A proposta é a convivência fraterna, na família e na comunidade”.

O bispo também relacionou o encerramento do Ano Santo com o caminho pastoral da Diocese, especialmente com a preparação do 7º Plano de Evangelização em curso em 2026: “O Ano Santo está acabando, mas isso não significa abandonar a esperança. Agora é hora de verificar se somos portadores de esperança ou de desesperança, em um mundo que clama por ela. Vamos caminhar em 2026 com esperança, construindo nosso plano sobre as três colunas do Sínodo sobre a Sinodalidade: comunhão, participação e missão, lembrando que estas três palavras não são slogans, mas devem ser praticadas e vividas a partir do Evangelho em nossas comunidades”.
Antes da bênção final, Dom Valdir apagou a lamparina do Jubileu, gesto simbólico que marcou o encerramento do Ano Jubilar na Diocese de Campo Limpo. A Cruz Peregrina do Jubileu continuará presente na Diocese, em local que ainda será definido.

Embora o encerramento do Jubileu tenha ocorrido neste dia 28 de dezembro nas dioceses de todo o mundo, em Roma o Ano Santo prossegue até a Solenidade da Epifania do Senhor, em 6 de janeiro de 2026, quando o Papa Leão XIV realizará o fechamento da Porta Santa da Basílica de São Pedro, aberta pelo Papa Francisco na Missa da Noite de Natal de 24 de dezembro de 2024.