Paróquia São João Paulo II encerra o mês das vocações com a formação Orar, Amar e Servir
"Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará." - Salmo 1,3.
Assim como a árvore que gera frutos encontra força em suas raízes, nossa vida cristã é nutrida pela oração, sustentada pelo amor e concretizada no serviço.
Com essa motivação, a comunidade São João Paulo II, do Horto do Ypê, promoveu, no último dia 31 de agosto, o encerramento do mês das vocações com um momento de formação e espiritualidade para agentes pastorais da Liturgia e Catequese, tendo como tema "Orar, Amar e Servir".
Para ministrar a palestra, foi convidado o seminarista Gerlã Rocha, do Seminário Maria Mater Ecclesiae do Brasil, em Itapecerica da Serra. Gerlã está no segundo ano de Teologia e cumpre parte de seu estágio pastoral na Paróquia São João Paulo II.
Em sua partilha, o seminarista falou sobre sua experiência de oração e adoração a Jesus Sacramentado, destacando como essa prática tem fortalecido seu amor a Deus e sua perseverança, especialmente diante dos desafios impostos pela rotina intensa de estudos.
“Estudei muitas obras sobre vida espiritual. Eu poderia falar tudo o que aprendi com Santo Tomás, Santa Teresa d'Ávila, São João da Cruz, Santa Terezinha do Menino Jesus... mas há algo muito mais simples, que é a disposição interior daquele que ama em busca do Amado. Sabendo disso, preciso reservar um tempo para estar com o Amado da minha alma, pois Ele me busca o tempo todo.
Hoje há mais professores de oração do que testemunhas de vida de oração. É mais fácil ensinar a rezar do que realmente rezar, porque rezar exige sacrifício, rezar dói. Nem sempre você vai querer rezar, nem sempre estará disposto, mas é necessário estar com Jesus para conhecê-lo e amá-lo.”
Além de seu profundo conhecimento no tema, o seminarista também compartilhou um pouco de sua história, tornando o encontro ainda mais rico e transformador. Gerlã é da Diocese de Grajaú, no Maranhão. Em seu processo de conversão, estudou catequese sozinho, entrou para a vida religiosa e, pacientemente, esperou anos até ser chamado para o seminário, sempre encontrando forças na oração: "A oração nos leva a conhecer Deus. Conhecendo-O, amamos. Por amor, servimos. E só tem zelo e alegria em servir quem tem vida de oração, pois a oração é a força que nos faz querer o querer de Deus."
“Foi incrível! Aguardando a próxima [formação]”, comentou a paroquiana Suélia nas redes sociais da comunidade.