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Assembleia Ampliada

3ª Assembleia Ampliada das Equipes Pastorais da Sub-Região Pastoral São Paulo

Membros de pastorais, movimentos e novas comunidades da diocese participaram da 3° Assembleia Ampliada das Equipes de Pastorais da Sub-Região São Paulo. Dom Valdir José de Castro, bispo diocesano e Dom Luiz Antônio Guedes, bispo emérito também participaram.
 |  Andrea Rodrigues  |  Diocese

Na manhã do sábado (25/02), aconteceu na Cúria de Santo Amaro a 3ª Assembleia Ampliada das Equipes Pastorais da Sub-Região São Paulo, que é composta por oito dioceses e a Arquidiocese de São Paulo (Osasco; Campo Limpo; Santo Amaro; Santo André; Guarulhos; Mogi das Cruzes; Santos e São Miguel Paulista. O principal assunto aprofundado ao longo de toda a manhã: Comunidades Eclesiais Missionárias.

O secretário do Sub-Regional São Paulo, Pe. Joaquim Camargo, da Diocese de Santo Amaro, acolheu os participantes com a oração inicial, ao seu lado, Dom José Negri, bispo da Diocese de Santo Amaro.

O presidente do Sub-Regional São Paulo e bispo da Diocese de Osasco, Dom João Bosco, agradeceu a presença de todos e antes de chamar o assessor do encontro, fez questão de apresentar o mais novo nomeado bispo-auxiliar para a Diocese de Santo Amaro, que será ordenado em primeiro de maio, Monsenhor Marcelo Antônio da Silva.

Também na ocasião, apresentou os dois novos bispos membros do Sub-Regional São Paulo, Dom Valdir José de Castro, ssp, Campo Limpo e Dom Algacir Munhak, cs., São Miguel Paulista, que participaram como bispos empossados pela primeira vez da Assembleia Ampliada.

Participou 17 membros da diocese, de pastorais, movimentos, novas comunidades, padres e também, Dom Luiz Antônio Guedes, bispo emérito.

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Dom Valdir é apresentado durante 3ª Assembleia Ampliada do Sub-Regional SP . — Imagem: Andrea Rodrigues.

Comunidades Eclesiais Missionárias

Padre José Carlos Pereira, da Congregação Passionista, foi o assessor do encontro e abordou o tema “Comunidades Eclesiais Missionárias” – o que é e sua implantação, além de apresentar de maneira resumida o processo sinodal que a Igreja está vivenciando.

Padre José, que é mestre em Ciência da Religião, tem doutorado em Sociologia, com especialização, Lato Sensu, em Antropologia Social, escreveu um manual de implantação, formação e atuação de líderes e demais participantes das CEMs (Comunidades Eclesiais Missionárias), que leva o nome do tema: Comunidades Eclesiais Missionárias.

Atualmente a grande e única prioridade da ação pastoral da Igreja no Brasil é a formação de pequenas comunidades cristãs missionárias, alicerce de todos os quatro pilares da Igreja vista como uma casa.

Para ajudar a compreender essa única prioridade, padre José, utilizou as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora na Igreja (DGAE) que simplifica o processo usando imagens bastante conhecidas: casa e pilares. A prioridade é a casa, ou seja, as Comunidades Eclesiais Missionárias (CEM). Essa é uma reformulação desejada faz tempo. Para padre Jose: “As Comunidades Eclesiais Missionárias são espaços de escuta, espaço de diálogo e esse também é o grande objetivo da Igreja”.

Essa única prioridade evangelizadora para a Igreja no Brasil é fruto de uma caminhada que se iniciou em 2007, com a Conferência e o Documento de Aparecida. O documento nos chama a “recomeçar a partir de Jesus Cristo” (DAp 12, 41 e549) e, para que isso aconteça, é necessário que a vida na comunidade eclesial passe por algumas transformações. “O sínodo colaborou e a primeira fase do sínodo despertou nas Igrejas locais um grande desejo de continuar o caminho da sinodalidade”, pontuou o padre assessor.

E falando sobre a implantação das CEMs padre José disse que é preciso ter claro os objetivos, mostrar que não é mais uma pastoral ou movimento e fazer com que o maior número de pessoas conheça e se identifique: “O modelo atual da Igreja e muito excluente. É preciso pensar em um modelo com abertura ao diálogo”.


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