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Dom Luiz celebra o rito de dedicação da igreja e do altar da Comunidade São Joaquim e Santa Ana

No domingo (14) a Comunidade São Joaquim e Santa Ana que pertence a Paróquia São Bento, Forania São José, no Capão Redondo, celebrou solenemente a dedicação da igreja e do altar com grande festa e muita emoção.

A comunidade nasceu em 1990 e deste então os membros sonhavam com este dia. Muito foi feito na área da evangelização com as primeiras salas construídas para a catequese e encontros formativos, mas e também, para a celebração da Palavra e da Eucaristia, com a antiga capela construída ainda no final da década de 90 desativada há apenas três semanas.

A construção da capela definitiva e agora dedicada ganhou força no ano passado quando os entraves burocráticos de documentação conseguiram enfim ser resolvidos. Campanhas e festas paroquiais foram realizadas para arrecadação de fundos e graças à ajuda da comunidade a capela dedicada aos avós de Jesus ganhou inclusive um sacrário novo.

Após a procissão de entrada e a benção inicial Dom Luiz Antônio Guedes, presidente da celebração, abençoou a água para aspergir as paredes, o altar e o povo em sinal de penitência e lembrança do batismo e percorreu todo o espaço interno e externo. Um telão foi instalado no pátio da comunidade para o grande número de pessoas que, do lado de fora acompanharam a celebração.

Dom Luiz convidou todos a prestarem atenção em todo o rito salientando a grandeza do momento: “A aspersão de água benta, a unção do altar e das cruzes, o incenso que queima, a vela acessa, nos lembra que somos templos do Senhor, ungidos e iluminados para ser luz no mundo”.

Em sua homilia o bispo convidou a comunidade a ter zelo não somente pelo templo edificado com pedras, mas, e, sobretudo com o próximo: “É preciso que cuidemos uns dos outros, não só os familiares e amigos, mas dos nossos vizinhos, das pessoas da nossa comunidade dos marginalizados da sociedade, nem sempre é fácil, temos nossos ciúmes, egoísmos e competições, mas o desejo de buscar e espalhar o amor é também um virtude”.

E completou: “Esta construção é chamada de Igreja da Comunidade São Joaquim e Santa Ana, mas sabe por que chamamos de Igreja? Por que aqui se reúne a Igreja viva que somos todos nós, aqui recebemos a força e a graça de Deus para ser em todo o ambiente sal da terra, para dar sabor à vida das pessoas, ser luz no mundo, para iluminar os caminhos, para que os irmãos não tropecem e ser fermento, para fazer o amor crescer, fazendo a dignidade de todas as pessoas ser reconhecida e valorizada”.

 

Rito de dedicação

Após a homilia, teve início o rito de dedicação, onde o altar foi ungido com o Santo Crisma, depois houve a consagração da igreja, onde as quatro cruzes foram ungidas, significando que o Templo é dedicado exclusivamente e sempre ao culto cristão.

Em seguida, foi feito a insensação do altar, significando o sacrifício de Cristo e utilizado para expressar que o sacrifício da Igreja e as orações dos fiéis chegam a Deus. Depois deste ocorreu o revestimento do altar, indicando que aquele local é altar do sacrifício, e ao mesmo tempo, a mesa do Senhor, onde é celebrada a morte e ressurreição de Cristo. Por fim, a Igreja volta a receber a iluminação, apagada desde o início do rito, para recordar que Cristo é a “Luz a se revelar às nações”, terminado o rito, Dom Luiz prosseguiu com a liturgia eucarística.

Antes da benção final, o decreto de dedicação foi lido e assinado pelo Bispo Diocesano, pelo pároco e pelo Diácono permanente e colaborador do padre, Divino Damasceno. Dom Luiz se dirigiu à capela e guardou a âmbula com o Santíssimo Sacramento no novo sacrário, incensando e fazendo uma breve oração silenciosa.

Uma placa mencionando a dedicação, acontecida no ano das comemorações dos 30 anos da diocese, e confirmando o título de São Joaquim e Santa Ana a comunidade foi descerrada pelo Bispo Diocesano que vibrou com a comunidade, que aplaudiu o desfecho da celebração de pé.

Dom Luiz convidou todos para antes de se dirigirem a suas casas que realizassem o gesto de beijar o altar: “Jesus é o altar. O altar evoca, a mesa sobre a qual Jesus antecipou seu sacrifício, oferecendo-se no altar da cruz. Cristo é o altar porque com Ele e N´Ele se apoia e se realiza o sacrifício redentor”.

 

 |  Redação  |  Diocese
Andrea Rodrigues

No domingo (14) a Comunidade São Joaquim e Santa Ana que pertence a Paróquia São Bento, Forania São José, no Capão Redondo, celebrou solenemente a dedicação da igreja e do altar com grande festa e muita emoção.

A comunidade nasceu em 1990 e deste então os membros sonhavam com este dia. Muito foi feito na área da evangelização com as primeiras salas construídas para a catequese e encontros formativos, mas e também, para a celebração da Palavra e da Eucaristia, com a antiga capela construída ainda no final da década de 90 desativada há apenas três semanas.

A construção da capela definitiva e agora dedicada ganhou força no ano passado quando os entraves burocráticos de documentação conseguiram enfim ser resolvidos. Campanhas e festas paroquiais foram realizadas para arrecadação de fundos e graças à ajuda da comunidade a capela dedicada aos avós de Jesus ganhou inclusive um sacrário novo.

Após a procissão de entrada e a benção inicial Dom Luiz Antônio Guedes, presidente da celebração, abençoou a água para aspergir as paredes, o altar e o povo em sinal de penitência e lembrança do batismo e percorreu todo o espaço interno e externo. Um telão foi instalado no pátio da comunidade para o grande número de pessoas que, do lado de fora acompanharam a celebração.

Dom Luiz convidou todos a prestarem atenção em todo o rito salientando a grandeza do momento: “A aspersão de água benta, a unção do altar e das cruzes, o incenso que queima, a vela acessa, nos lembra que somos templos do Senhor, ungidos e iluminados para ser luz no mundo”.

Em sua homilia o bispo convidou a comunidade a ter zelo não somente pelo templo edificado com pedras, mas, e, sobretudo com o próximo: “É preciso que cuidemos uns dos outros, não só os familiares e amigos, mas dos nossos vizinhos, das pessoas da nossa comunidade dos marginalizados da sociedade, nem sempre é fácil, temos nossos ciúmes, egoísmos e competições, mas o desejo de buscar e espalhar o amor é também um virtude”.

E completou: “Esta construção é chamada de Igreja da Comunidade São Joaquim e Santa Ana, mas sabe por que chamamos de Igreja? Por que aqui se reúne a Igreja viva que somos todos nós, aqui recebemos a força e a graça de Deus para ser em todo o ambiente sal da terra, para dar sabor à vida das pessoas, ser luz no mundo, para iluminar os caminhos, para que os irmãos não tropecem e ser fermento, para fazer o amor crescer, fazendo a dignidade de todas as pessoas ser reconhecida e valorizada”.

 

Rito de dedicação

Após a homilia, teve início o rito de dedicação, onde o altar foi ungido com o Santo Crisma, depois houve a consagração da igreja, onde as quatro cruzes foram ungidas, significando que o Templo é dedicado exclusivamente e sempre ao culto cristão.

Em seguida, foi feito a insensação do altar, significando o sacrifício de Cristo e utilizado para expressar que o sacrifício da Igreja e as orações dos fiéis chegam a Deus. Depois deste ocorreu o revestimento do altar, indicando que aquele local é altar do sacrifício, e ao mesmo tempo, a mesa do Senhor, onde é celebrada a morte e ressurreição de Cristo. Por fim, a Igreja volta a receber a iluminação, apagada desde o início do rito, para recordar que Cristo é a “Luz a se revelar às nações”, terminado o rito, Dom Luiz prosseguiu com a liturgia eucarística.

Antes da benção final, o decreto de dedicação foi lido e assinado pelo Bispo Diocesano, pelo pároco e pelo Diácono permanente e colaborador do padre, Divino Damasceno. Dom Luiz se dirigiu à capela e guardou a âmbula com o Santíssimo Sacramento no novo sacrário, incensando e fazendo uma breve oração silenciosa.

Uma placa mencionando a dedicação, acontecida no ano das comemorações dos 30 anos da diocese, e confirmando o título de São Joaquim e Santa Ana a comunidade foi descerrada pelo Bispo Diocesano que vibrou com a comunidade, que aplaudiu o desfecho da celebração de pé.

Dom Luiz convidou todos para antes de se dirigirem a suas casas que realizassem o gesto de beijar o altar: “Jesus é o altar. O altar evoca, a mesa sobre a qual Jesus antecipou seu sacrifício, oferecendo-se no altar da cruz. Cristo é o altar porque com Ele e N´Ele se apoia e se realiza o sacrifício redentor”.