No sábado, 15 de abril, as 16 paróquias da forania Morumbi, com a grande maioria do seu clero e leigos, estiveram reunidos na Paróquia de Santa Suzana para a Missa da Unidade Foranial.
Dom Valdir José de Castro, ssp, presidiu a Missa da Unidade, que reúne a comunidade e os presbíteros uma vez por ano em uma paróquia pré-definida em cada uma das nove foranias, com o intuito de rezar pela unidade dos cristãos e do presbitério.
A santa missa começou depois da abertura da Exposição Permanente dos Milagres Eucarísticos idealizada pelo Beato Carlo Acutis e viabilizada pela paróquia, às 19 horas. A organização da liturgia da celebração foi dividida entre as paróquias que compõem a forania.
Em um discurso de acolhida, padre Lourivaldo Lino Gonçalves, vigário foraneo, agradeceu a presença do bispo e afirmou que a forania Morumbi tem trabalhado a sinodalidade como caminho de evangelização: “Nos alegramos com a presença do senhor nesta missa da forania de Morumbi. Nossa forania tem trabalhado a sinodalidade e a comunicação, caminhos apontados pelo senhor a nós, gostaríamos de acolhê-lo com uma grande salva de palmas”.
Em sua homilia Dom Valdir, falando sobre a liturgia do dia, Domingo da Divina Misericórdia, falou sobre o medo dos discípulos de que tudo parecia terminado: “No Evangelho temos: o anoitecer, as portas fechadas e o medo. Entendemos anoitecer como final de dia, mas no Evangelho de São João, esse anoitecer significa também a penumbra na qual passaram a viver os discípulos, por medo, depois que Jesus foi crucificado. A grande surpresa é que Jesus, tomando a iniciativa, ressuscitado entra e se põe no meio deles, trazendo de volta a alegria, como cita o evangelho”.
E continuou: “Jesus ressuscitado entra para trazer de volta a paz, a tranquilidade e a confiança aos discípulos que recebem ainda uma missão. Qual é esta missão? Uma missão muito particular: perdoar os pecados. Jesus os envia para perdoarem os pecados, para exercer a misericórdia, porque ao perdoar os pecados estamos dizendo: Deus é misericordioso”.
E concluiu dizendo: “Quando ali naquela situação o medo e a angustia pareciam ser vitoriosos, a presença de Deus trouxe a paz, a verdade, o amor, a esperança, devolvendo o sentido da vida aos discípulos. Assim deve ser conosco e ainda, o contrário do medo o que é? Coragem. A coragem neste evangelho pode ser traduzida por amor, porque onde existe amor não existe medo. Toda a missão começa do encontro com o ressuscitado. É esse sentir o Senhor vivo, que nos dá coragem para ir e servir aos irmãos”.
Durante o momento pós comunhão, organizado pela paróquia São Benedito, uma barca com redes e a imagem de Cristo Bom Pastor foi ganhando cartazes com os nomes de cada uma das paróquias da forania, simbolizando o corpo místico de Cristo, dentro de uma parcela na rede de comunicadores da palavra que é a Diocese de Campo Limpo.
Na mensagem, direcionada aos presentes a certeza de que o caminhar juntos como povo de Deus está atrelada a certeza de que ninguém está só. Deus está no meio de nós e inflama cada coração no ardor missionário que leva as comunidades a perseverarem e terem condições de ser uma Igreja sinodal, entusiasta e alegre na missão de caminhar juntos.
No encerramento, Dom Valdir voltou a falar da importância de testemunhar a unidade entre o clero: “Celebrar a unidade é testemunhar a união, onde tem amor, tem paz, tem compreensão, tem fraternidade”.
Exposição Milagres Eucarísticos
Na ocasião, a Paróquia de Santa Suzana inaugurou a Exposição Permanente dos Milagres Eucarísticos idealizada pelo Beato Carlo Acutis, ainda bem jovem, começou aos 12 anos. A mãe do beato, Antonia Salzano Acutis, enviou um vídeo em português agradecendo o cuidado e a disposição do pároco, Manoel Corrêa Viana Neto e da paróquia, em divulgar o trabalho de seu filho, que mesmo tão jovem colecionou e divulgou centenas dos Milagres Eucarísticos em um site que ele mesmo idealizou e que permanece no ar.
A exposição conta com 36 quadros que serão atualizados a cada mês. “São um total de 136 milagres em 163 painéis, como não temos espaço para expor tudo de uma vez, faremos a troca dos quadros mensalmente”, explicou padre Manoel.
A idéia é divulgar o amor pela eucaristia do jovem beato, que já é venerado na paróquia há algum tempo, e acima de tudo evangelizar. “Queremos que os jovens, os adultos, todos, vejam a capacidade de evangelizar deste jovem que, tendo falecido aos 15 anos, deixou esse grande legado de amor a eucaristia”.
Dom Valdir em seu discurso mencionou também a juventude de Carlo e que tendo vivido na era da informática, das redes sociais, mostrou maturidade para tomar para si os valeres humanos, religiosos e que a Igreja oferece sobre a Eucaristia e propagar este amor.
Na paróquia existe um lugar para a veneração da relíquia de primeiro grau e todos foram convidados a rezar a oração criada para pedir a canonização de Carlo Acutis. Antes que Dom Valdir e padre Manoel dessem como aberta a exposição, o bispo foi presenteado como uma relíquia de primeiro grau do beato pela paróquia.
Visite a Exposição
Paróquia de Santa Suzana
Rua David Ben Gurion, 777 – Jd. Monte Kemel
Informações: 11 3742-4754
www.santasuzana.org.br
