Comunidade Senhor Bom Jesus tem sua Igreja e Altar dedicados no primeiro domingo do Advento
No primeiro domingo do Advento, 28, a celebração na qual se pede a Deus a benção para que uma igreja seja um local concreto para adorar o Senhor aconteceu na Comunidade Senhor Bom Jesus, que pertence a Paróquia Todos os Santos. Dom Luiz Antônio Guedes, Bispo Diocesano de Campo Limpo presidiu na ensolarada manhã de domingo o rito da Dedicação da Igreja e do Altar, concelebraram o pároco e outros dois padres diocesanos.
A paróquia Todos os Santos, que completou 45 anos de existência em novembro, reuniu na comunidade Senhor Bom Jesus, na Avenida das Pombas, 400 – Jd. Julia, às 10 horas da manhã centena de paroquianos que felizes, celebraram este grande acontecimento.
Dom Luiz explicou, ao longo da celebração, o significado do rito de dedicação da igreja e do altar. “Não se pode consagrar uma igreja se não se consagrar o altar. O que pode acontecer é uma igreja já ter consagrado o altar, mas ela (o edifício) não foi, porém o mais importante é a consagração do altar.”
Dando início ao rito, Dom Luiz abençoou a água que foi aspergida nos sacerdotes concelebrantes, nas paredes internas da paróquia, na Capela do Santíssimo, sobre os fiéis, sobre o altar e sobre o ambão.
Logo após as leituras foi entoada a Ladainha de Todos os Santos que precedeu a Oração da Dedicação que logo em seu início diz: “Senhor, que santificais e governais a vossa Igreja, é nosso dever proclamar o vosso nome com cânticos de festa, porque hoje o vosso povo fiel quer dedicar-Vos, para sempre, num rito solene, esta casa de oração, para aqui Vos adorar, e se instruir com a vossa palavra e se alimentar dos vossos sacramentos”.
Em sua homilia, Dom Luiz ressaltou ainda que no altar consagrado, onde acontece a transubstanciação do pão e vinho em Corpo e Sangue de Cristo, nada deve ser posto: “Nem mesmo a assinatura de um documento deve ser feita sobre o altar”.
O rito seguiu com a unção do óleo do Crisma sob o altar. O Santo Crisma foi derramado no meio do altar e nos seus quatro ângulos, e a partir daí toda a superfície é ungida com o óleo. Finalizada esta etapa, os padres concelebrantes, Padre Manfredo José dos Santos e Roberto dos Santos ajudaram o pároco, Gian Paulo Rangel Ruzzi, a ungir as 12 cruzes instaladas nas paredes da paróquia que representam a Via Sacra, sinal de que o templo é dedicado exclusivamente e para sempre ao culto cristão.
A próxima etapa do rito é a insensação do altar. Este gesto representa o sacrifício de Cristo e também é utilizada para expressar que o sacrifício da Igreja e as orações dos fiéis chegam a Deus.
Depois que o altar é incensado recebe o revestimento indicando que aquele espaço é altar do sacrifício e, ao mesmo tempo, a mesa do Senhor, onde são celebradas a morte e ressurreição de Cristo. A última etapa consiste na iluminação do altar, à qual se segue a iluminação da igreja, quando o pároco ascendeu as velas do altar enquanto os sacerdotes ascendiam as demais velas que estavam sob as cruzes. Elas recordam que Cristo é a “Luz para se revelar às nações”, por cuja claridade resplandece a Igreja e por ela toda a família humana.
No final, o descerramento da placa marcou para a posterioridade a data e em que governo a comunidade foi dedicada.