Pastoral da educação e ensino religioso reflete em live rotina familiar e escolar na pandemia
Rotina alterada: Live no dia dos professores discute mudanças no ambiente familiar e escolar em tempos de pandemia
Rotina alterada: Live no dia dos professores discute mudanças no ambiente familiar e escolar em tempos de pandemia
A Pastoral da Educação e do Ensino Religioso realizou no dia dos professores, 15 de outubro, uma live para tratar sobre a realidade familiar e escolar em tempos de pandemia. Professores, psicólogo, diretor de escola e uma família, trouxeram em pauta questões como: ensinar em casa, tempo com os filhos, a adequação da rotina familiar e escolar entre muitos outros.
A live, transmitida ao vivo pelas redes sociais da diocese, teve início com uma missa em ação de graças pelo dia dos professores, presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Luiz Antônio Guedes e contou com a participação de um número reduzido de professores pelo distanciamento social em decorrência da pandemia do novo coronavírus.
Em sua homilia Dom Luiz convidou os professores a serem referência como pessoa, dando testemunho com as suas ações: “Nas escolas os professores não vão encontrar apenas pessoas que processem a mesma fé, lá vão estar alunos católicos, mas também evangélicos ou de outras denominações e até mesmo os que não têm religião. O que é preciso ter em mente é que e todas merecem o mesmo respeito, amor e dedicação. Como você professor católico pode agir? O professor, ainda que católico, não vai na escola dar catequese, ele vai para transmitir a sua matéria, não nega a sua fé, isso não, mas qualquer que seja a sua disciplina, procure desenvolver as qualidades humanas dos seus alunos. Busquem incentivar a terem respeito um pelo outro, ajudem no diálogo para que entendam as diferenças, incentivem a partilha das qualidades, façam perceber que é preciso primar por serem autênticos e honestos e o façam crescer na caridade, virtude comum a todos nós”.
A Realidade Escolar e Familiar em época de pandemias
Com a pandemia, vivida no país desde março, o Brasil não teve alternativa a não ser implantar a quarentena, e do dia para a noite, a rotina nas famílias e escolas foram drasticamente alteradas. Discutir a realidade escolar e familiar nestes novos tempos é importante, por isso, a Pastoral da Educação e do Ensino religioso diocesana convidou os professores: Angélica Pires, Cinthia Correia, Rosângela Stobodzian, Claudenir de Queiróz e o psicólogo Marcelo Galvão, para dividir experiências de ensino e comportamento familiar depois de sete meses de isolamento social.
Escolas fechadas passaram a ter que atender seus alunos de maneira remota, pais ou responsáveis passaram a ter que acompanhar a rotina escolar dos filhos de perto. Mas, até que ponto essa ‘meta’ está sendo cumprida, como é possível ensinar de maneira remota? Como contar com os responsáveis? E sobre as deficiências tecnológicas que padecem os mais pobres?
A situação é nova para todo mudo, por isso, é preciso buscar alternativas e ter em mente que todos estão tentando entender como agir. De uma maneira simbólica, e tendo muito ainda a discutir sobre o assunto, professores, psicólogo e família concordam que a hora é de dar as mãos e repensar esta realidade escolar e familiar no intuito de continuar usando a educação como instrumento maior para mudar diversas situações econômicas e culturais em nosso país. Você pode assistir a clicando aqui