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Romaria Mãe Peregrina

Santuário, em Atibaia, recebe mais de cem ônibus de peregrinos

Cinco mil peregrinos da Diocese de Campo Limpo estiveram no Santuário da Mãe e Rainha mais uma vez. Esta romaria acontece há 30 anos.
 |  Ir. M. Nilza P. da Silva  |  Diocese

Vinte, trinta, cinquenta… oitenta, cem! Isso mesmo: No dia 5 de maio, havia 100 ônibus, dezenas de vans e centenas de carros menores de peregrinos no Santuário da Mãe e Rainha, Tabor da Permanente Presença do Pai, em Atibaia/SP. Sente-se que a vida vai retornando ao ritmo anterior à pandemia, pois, há poucos dias, havia mais de 80 ônibus.

No dia 5 de maio, quase todos os peregrinos vieram da Diocese de Campo Limpo, de São Paulo/SP. Todos foram acolhidos na Tenda dos Peregrinos, com uma reflexão, depois, subiram para saudar a Mãe e Rainha, em seu Santuário. Eles estavam com muita saudade de encontrar-se com ela e deixarem-se olhar e abençoar. “Viemos para agradecer! O Santuário representa muita coisa, tudo o que eu peço à Mãe de Deus ela intercede. São muitas graças,” diz Maria Magnolia de Jesus Silva.

Peregrinar para se fortalecer

No intervalo para o almoço, o grande jardim, diante do Santuário, se torna um parque colorido, com famílias reunidas em pique nique, e o dia se encerra com a Santa Missa, presidida por Dom Luiz Antônio Guedes, bispo emérito de Campo Limpo. Ele estava muito entusiasmado e, em sua homilia, “falou sobre a importância de dedicar-se a uma obra e missão. A importância de fortalecer-se espiritualmente em lugares como este, o Santuário da Mãe e Rainha,” conta Ir. M. Vera Lúcia dos S. Mangas, responsável pelo atendimento aos peregrinos.

Ela partilha que “foi uma experiência religiosa condensada que, sinceramente, até emociona e fortalece a nossa fé. Considero as palavras de S. Vicente Pallotti: ‘Ela é a grande missionária. Ela realizará milagres.’ Quando vejo tantos peregrinos, penso sempre nas Irmãs de Maria que realmente abriram o caminho para que tantas pessoas pudessem chegar e encontrar a Mãe de Deus e o Santuário.”

A preparação faz muita diferença

Cristina Alves da Silva e seu esposo Antonio Silva auxiliaram na organização, juntamente com Vanderlei e Eva Lucia dos Santos, coordenadores Diocesanos da Campanha da Mãe Peregrina em Campo Limpo. Ela diz que a preparação começa meses antes, com o convite para os párocos e o bispo. Em seguida, começa a divulgação para todos, com atenção especial aos que nunca vieram em peregrinação. Este é o segundo ano que a peregrinação é preparada com uma novena online, enviada diariamente para todos os inscritos e isso faz muita diferença, para que não seja uma excursão, “mas, tenha o verdadeiro sentido da Romaria, partilha Cristina, buscar as graças, participar de um dia abençoado com a Mãe de Deus e levar as contribuições para o Capital de Graças. Eles são convidados a refletir: O que eu estou levando para entregar para a Mãe de Deus, no Santuário? Qual é o meu objetivo, a minha proposta, com essa peregrinação?

Cada um precisa voltar empenhado em uma proposta. Neste ano, por exemplo, vou me empenhar pelos objetivos do Ano da Oração. Para que cada romeiro pudesse interagir, nós pedimos que ele levasse o papel com sua contribuição ao Capital de Graças e colocasse na talha, no Santuário. Foi muito bom, porque a gente viu que deu frutos. Vimos os romeiros indo até lá, cada um, entregando seu Capital de Graças.

O coração fica pleno

Ir. M. Vera Lúcia fala que assegurar o real sentido da peregrinação é encontrar Deus e sair renovado. Isso requer uma boa condução dos responsáveis. Tendo o espírito elevado, tudo floresce e frutifica!” Cristina continua a narrar que o Vanderlei estava fora do Brasil, a trabalho, mas, ele organizou tudo e todos os coordenadores assumiram. Então, deu tudo certo. Ao recordar todo o processo, ela se emociona: “É um dia maravilhoso porque a gente passa no Santuário, com a Mãe de Deus.” Para ela, preparar e ajudar a conduzir a peregrinação, “é viver a Aliança de Amor, porque a Mãe, o Santuário, o Pai e Fundador e o Sr. João Pozzobon fazem parte de nossa história. Trata-se de uma herança. Estar no Santuário é uma gratidão. Eu nunca vou deixar o Santuário, a Aliança que selamos é tão gratificante. O coração da gente fica pleno, é inexplicável. No dia seguinte, a gente está cansado, muito cansado, porque é difícil organizar para que tudo seja muito tranquilo. Mas, a gente olha para tudo e sente: Eu faço parte desta história!”

Ninguém vai embora sozinho

A Mãe de Deus retribui todos os serviços e passa a fazer parte também da história de cada peregrino, como mostra Del Jales da Costa: “O Santuário é um lugar de paz! Aqui respiramos o ar de santidade. Para hoje peço saúde para minha família e meus amigos! Aqui se encontra muita paz, somos muito bem recebidos, é uma experiência maravilhosa estar com Deus e Nossa Senhora!”

Quando os mais de 5 mil peregrinos partem de volta, a casa da Mãe não fica vazia. Ela está repleta de amor, de gratidão, de ofertas espirituais, sobretudo, o coração da Mãe está repleto de histórias de seus filhos, que já não foram sozinhos, mas, retornaram com a certeza da presença de Maria junto a eles, mais renovados, plenos de alegrias e forças para ajudar a transformar a realidade.