No início do mês de junho, dia 03, a Comunidade Ruah Adonai celebrou 20 anos de fundação. Todos os membros se reuniram no Auditório do Centro Cultural Valdelice, no município de Embu das Artes, para uma noite de louvor e gratidão a Deus.
O encontro que teve início com oração e louvor, e como não poderia deixar de ser, seguiu com pregação da Palavra, além de uma encenação da história da fundação da comunidade feita pelas crianças, santa missa e confraternização.
Padre Cesar Silva Rossi, pároco na paróquia Jesus de Nazaré e amigo da comunidade, presidiu a santa missa. Padre César é tão amigo que testemunhou o nascimento da comunidade: “A comunidade completa 20 anos e eu, no final do ano, vou completar 19 anos de ministério. Quando eu conheci a comunidade eu ainda era diácono, éramos mais jovens, eu já estava com a ordenação marcada quando fui convidado pelo fundador, Huanderson, para ter um primeiro contato com a comunidade. Me recordo que a reunião estava acontecendo em uma sala na paróquia Catedral, tinham muitos jovens animados. E por uma providência divina, o laço se estreitou e já colecionamos muitas histórias desde então”.
Depois de refletir sobre a liturgia do dia, padre César ainda falou sobre sua gratidão em celebrar este dia: “Estou agradecido de poder contar a história e estar dentro da história que acaba convergindo com a história do próprio fundador, seu casamento, filhos, benção da casa. Tudo o que foi realizado na comunidade e para a comunidade é obra da Trindade, o Senhor nos fez família, o amor de Cristo é o que nos une, hoje e sempre”.
Depois da Santa Missa, muita música animou a plateia de membros e convidados. Huanderson, que ficou emocionado com a encenação que contou sobre o chamado que ele teve para iniciar a comunidade, feita pelos filhos dos membros, desabafou: “Esta família chamada Ruah Adonai, nasceu do sonho de Deus, e tem sido um verdadeiro derramamento do Espírito Santo. Quantos testemunhos ao longo desses anos, vidas restauradas, vivência fraterna e profunda experiência do Amor de Deus. Só tenho gratidão a Deus e a cada um dos irmãos e irmãs que conosco estão ou que passaram por nossa vida”.
Ruah Adonai
A Comunidade Ruah Adonai foi fundada no dia 03 de junho de 2003 por Huanderson Leite aos 21 anos de idade. Inicialmente com o nome de Missão Ruah Iahweh, a comunidade tem como paróquia de origem a São Pedro Apóstolo, forania Taboão da Serra.
O carisma da comunidade Ruah Adonai é ser um sopro de vida, sinal do amor entre o Pai e o Filho e tem como seus baluartes: Santa Catarina de Sena, Santa Terezinha, São Miguel Arcanjo, Nossa Senhora do Rosário e São João Paulo II.
Na vida da comunidade muitos acontecimentos se deram de maneira precoce, não somente o chamado a seu fundador. Com um ano de existência a comunidade foi apresentada ao então bispo diocesano, Dom Emílio Pignoli, que enviou seus membros para um trabalho pastoral na paróquia Santa Ana, forania Taboão da Serra, recém criada.
Em 29 de julho de 2008, Dom Emílio Pignoli erigiu a então Comunidade Católica Ruah Iahweh como Associação Privada de fiéis de Direito Diocesano, a reconhecendo como um carisma da Igreja Particular de Campo Limpo. No mesmo ano, ao apresentar a Comunidade ao segundo bispo diocesano, Dom Luiz Antônio Guedes, veio a recomendação da mudança do nome original para Ruah Adonai, em vista de atender ao pedido do Papa Bento XVI, que em respeito à comunidade Judaica recomendou que o Santíssimo Nome de Deus não fosse pronunciado.
Em 2009, a Comunidade Ruah Adonai abriu a sua primeira casa de missão no Jardim Leme, no território da paróquia São Sebastião, e recebeu a guarda do Santíssimo Sacramento. Em 2013, a casa de missão mudou-se para o bairro Jardim Bom Refúgio, no território da paróquia Catedral Santuário Sagrada Família, onde está até hoje.
A Comunidade sempre compreendeu essa mudança de maneira providencial, uma vez que uma comunidade que possui o amor como carisma está no coração da Diocese.
Ao celebrar 20 anos, a comunidade conta com 27 membros consagrados, 3 discípulos e 17 vocacionados, além da casa mãe na Diocese de Campo Limpo, já há células na cidade de Peruíbe (Diocese de Santos) e na cidade de Ibiúna (Diocese de Osasco).
