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Domingo de Ramos

Domingo de Ramos: “Acolhido com festa e condenado a morte”

Na manhã do domingo dia 02 de abril, Dom Valdir José de Castro, ssp, deu início a Semana Santa na Catedral com a missa e procissão de Ramos.
 |  Andrea Rodrigues  |  Diocese

O Domingo de Ramos deu início a Semana Santa na diocese. Dom Valdir José de Castro, ssp, bispo diocesano,presidiu, na manhã ensolarada do dia 02 de abril, a liturgia que teve início no Centro Pastoral Sagrada Família, próximo a Catedral.

Depois da acolhida aos presentes, o bispo abençoou os ramos da multidão e em procissão, pelos arredores da catedral, seguiu com os fiéis cantando ‘hosanas ao filho de Davi’ até a igreja. Para esta celebração as comunidades costumam levar ramos de palmeiras para celebrar a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.

Já na Catedral Sagrada Família, depois da curta procissão, dom Valdir pediu que, antes do ‘oremos’ a comunidade mais uma vez entoasse um canto de ‘hosana’: “Este é um momento de alegria! Nós estamos acolhendo Jesus que vem! Cantemos com muita alegria e agitemos o nosso ramo, que é sinal de esperança, sinal de alegria, de Jesus no meio de nós”.

Em sua homilia dom Valdir falou da contradição que é possível perceber na liturgia do dia: “Observando bem a liturgia de hoje nós vivemos os sentimentos de espanto e surpresa. Veja, passamos da alegria de acolher Jesus com os ramos a vê-Lo ser condenado a morte, vê-Lo ser crucificado. Contradição não!? Temos aqui um duplo sabor, o doce e o amargo. No doce, toda a festa, claro Jesus não se fixa no triunfalismo, mas segue o caminho mesmo sabendo o que deveria enfrentar na sequencia. No amargo, a condenação, o flagelo, as açoitadas e cusparadas, toda humilhação, até uma coroa de espinhos colocaram nele, como chacota, gozação. Imaginem só!”

“Olhando essa contradição eu me pergunto, pergunto para nós: Às vezes também nós não somos contraditórios? Participamos de encontros, celebrações, louvamos a Jesus, mas, no nosso modo de ser, nas nossas atitudes, na nossa relação com as pessoas, nós crucificamos Jesus, nós fazemos Jesus sofrer. Como? Quando não ouvimos o próximo, quando não ajudamos a quem precisa, quando nós ignoramos o outro. Somos coerente na vida de oração e participação na comunidade, que é muito importante, mas é preciso também reconhecer no outro a face de Jesus”, ensinou dom Valdir.

E concluiu falando da importância da Semana Santa para renovar a fé: “Essa semana é uma semana muito importante para a gente se unir a Jesus, renovar a nossa fé. Não podemos deixar Jesus na cruz, temos que participar da morte com Ele, mas também da ressurreição. Ao levar o ramo para casa, vamos dizer: “Jesus é Rei, Jesus é o meu Senhor, assim como eu fiz festa com a entrada Dele em Jerusalém e nesta Igreja, eu também, olhando para esse Ramo me recordo e tenho presente que Ele é o Senhor da minha vida, é o Pastor, é o Caminho, a Verdade, a vida da minha vida e porque ele é o Senhor da minha vida eu quero estar com ele na vida, no sofrimento, na morte e na ressurreição”.

A celebração terminou por volta das 11h20 da manhã e foi transmitida ao vivo pelas redes sociais diocesanas.


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