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Jubileu 2025

Duas Regiões Episcopais celebram seus Jubileus em setembro

Com homilias sobre discipulado, fidelidade e desapego, Jubileus destacaram a missão evangelizadora e a responsabilidade dos cristãos no seguimento de Jesus.
 |  Andrea Rodrigues  |  Diocese
Fotos: Andrea Rodrigues

As Regiões Episcopais 3 e 4 celebraram o Jubileu da Esperança no mês de setembro. No sábado, 6 de setembro, foi a vez da Região Episcopal 3, composta pelas foranias M’Boi Mirim e Mirim Guaçu. Já no dia 20, a Região Episcopal 4, formada pelas foranias Morumbi e Taboão da Serra, celebrou com entusiasmo o Ano Santo.

Ambas as peregrinações reuniram centenas de fiéis que, atendendo ao chamado da Igreja, caminharam até a Catedral Sagrada Família, única Igreja Jubilar da Diocese, para professar a fé e receber as indulgências próprias do Ano Santo.

A caminhada penitencial teve início na Cáritas Campo Limpo, conduzida por sacerdotes, diáconos e leigos. Salmos e a Ladainha de Todos os Santos marcaram o percurso, que simbolizou o itinerário espiritual proposto pelo Jubileu: conversão, penitência e esperança. Na chegada à Catedral, Dom Valdir José de Castro, ssp, acolheu os peregrinos, abençoou a água da fonte batismal e aspergiu os presentes, recordando o sentido de purificação que o Ano Santo traz à vida cristã.

Região Episcopal 3: três condições para seguir Jesus

Na homilia durante a celebração da Região 3, Dom Valdir refletiu sobre o Evangelho de Lucas 14, 25-33, em que Jesus apresenta três condições para o discipulado: desapego, cruz e renúncia.

“Jesus não pede para abandonar a família, mas para não se apegar de forma a impedir o seguimento. O apego pode nos afastar até da missa ou de uma pastoral”, afirmou o bispo.

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O segundo chamado, explicou, é carregar a cruz: “O perdão pode ser cruz. A prática da justiça pode ser cruz. A unidade pode ser cruz, porque não é fácil mantê-la na família ou na comunidade. Unidade não é uniformidade: é respeitar as diferenças e permanecer juntos. Esse esforço, quando unido à cruz de Cristo, aponta para a porta da esperança, da ressurreição.”

Por fim, destacou a importância da renúncia: “Não é não ter coisas, mas não se apegar a elas. O desapego liberta e nos faz caminhar com mais leveza no seguimento de Jesus”.

Dom Valdir concluiu convidando os fiéis a discernir suas escolhas à luz da vida, morte e ressurreição de Cristo, para que a esperança seja a força sustentadora da caminhada cristã.

Região Episcopal 4: manter-se fiel

Na celebração da Região 4, o bispo refletiu sobre o Evangelho de Lucas 16, 1-13, explicando que Jesus não contou a parábola do administrador desonesto para exaltar a corrupção, mas para ensinar que “toda e qualquer riqueza pertence a Deus e que só a Ele podemos servir”.

Dom Valdir advertiu sobre a responsabilidade pastoral: “Todos somos apenas administradores dos bens do Criador e, deste mundo, nada de material levamos. A questão principal é: sendo administradores, estamos servindo a quem?”

E acrescentou que Deus jamais se esquecerá da opressão e da exploração cometidas contra os pobres.

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Unidade e missão

Antes da bênção final, os vigários episcopais monsenhor Luís Carlos Parede (Região 3) e padre Manoel Corrêa Viana Neto (Região 4) agradeceram a proximidade de Dom Valdir e sublinharam a importância da unidade. Ambos ressaltaram que as foranias estão bem articuladas e comprometidas com a missão de levar o Evangelho a todos.

Os jubileus das Regiões 3 e 4 foram, respectivamente, o décimo quinto e o décimo sexto, realizados neste Ano Santo. Ao todo, a Diocese de Campo Limpo prevê 21 jubileus temáticos, sempre com o objetivo de reacender nos corações dos fiéis a virtude da esperança cristã.

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