Skip to main content

Ministério da Acolhida: é preciso deixar transparecer o amor!

“O dirigente deve ser próximo de qualquer um por meio da simpatia, de maneira que através de entranhas de bondade, possa transferir as enfermidades dos outros para si mesmo”. São Gregório Magno, século V

 |  Redação  |  Diocese
Pe. Rodrigo Antonio da Silva

“O dirigente deve ser próximo de qualquer um por meio da simpatia, de maneira que através de entranhas de bondade, possa transferir as enfermidades dos outros para si mesmo”. São Gregório Magno, século V

No dia 25 de agosto, na Catedral Sagrada Família, aconteceu a segunda edição do Conselho Diocesano de Pastoral Ampliado (CDP ampliado) que tratou do Ministério da Acolhida como uma forma efetiva de  evangelizar por meio do acolhimento. Estavam presentes cerca de 300 pessoas das diversas paróquias da diocese.

A manhã de formação começou com a oração das Laudes, conduzida pelos  propedeutas e encerrada com a bênção do Bispo Diocesano Dom Luiz Antônio Guedes, que aproveitou para acolher o conferencista, Padre Alfredo César da Veiga e os demais presentes, desejando que o tema, tão importante, fosse recebido de uma forma que pudesse ecoar em todas as paróquias: “Acolho cada um de vocês desejando que tudo aqui tratado seja posto em prática e multiplicado em todos os cantos da nossa diocese, acolhida começa com cada um de nós”, salientou o bispo.

Padre Marcos Joaquim Patrício, Coordenador Diocesano de Pastoral, discorreu sobre a importância da participação dos delegados paroquiais e demais membros representantes das paróquias em momentos de formação como aquele e lembrou que, motivar o Ministério da Acolhida é a meta número Um do Sexto Plano de Evangelização vigente, enfatizando que “estamos pondo em prática formar a pessoa para viver em comunidade e agir em sociedade em suas prioridades: pastoral de conjunto, formação e missão”.

De maneira clara e bem humorada, Padre da Veiga, como é mais comumente conhecido, doutor em História Social e doutorando em Psicologia Social, explicou com riqueza de detalhes sobre o papel fundamental da Pastoral da Acolhida dentro da igreja e na convivência em sociedade.

“É preciso um ‘corpo acolhedor’, digo, uma igreja mais envolvida, que sorri mais, que mostre interesse, mas que não invada espaço, que deixe de fora comentários desnecessários, que seja natural, mas também que saiba o nome do outro. As pessoas não estão procurando edifícios ou boa música, as pessoas estão procurando amor!”, disse padre da Veiga.

E aprofundando ainda mais o tema, enfatizou sobre o modo como o membro novo é acolhido em nossas paróquias e comunidades, lembrando que a acolhida é uma pastoral de grande impacto aconselhando a não perder a chance, que pode ser única, de conquistar aquele ou aquela que se aproxima: “A acolhida é um trabalho de toda a comunidade, mesmo os que estão orientando no estacionamento, já estão acolhendo. É importante lembrar que você não terá uma segunda chance para impressionar se não aproveitou a primeira”, disse o padre Alfredo.

Há algum tempo o Santo Padre pede que na Igreja todos, sobretudo os que passam por provações, os pobres, os refugiados e marginalizados, encontrem nas nossas comunidades, acolhida, apoio e afeto. É preciso formar pessoas para este acolhimento, que é mais que simplesmente estender as mãos na entrada da igreja, mas oferecer o abraço acolhedor que transforma vidas à luz do Evangelho multiplicando o mais essencial de todos os sentimentos, o amor. O próximo CDP Ampliado já tem data, acontecerá dia 27 de Outubro.