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Morre, aos 92 anos, diácono Manoel, um dos primeiros ordenados para a função na diocese

Morreu na manhã do último domingo (11), em decorrência de complicações causadas pela Covid-19, o diácono permanente Manoel M. de Almeida aos 92 anos. Manoel foi ordenado na primeira turma de diáconos permanentes da Campo Limpo, em 24 de junho de 1995.

Menino de vida simples nasceu no sertão da Bahia no dia 01 de dezembro de 1928. Seus primeiros vinte anos foram de dedicação à família e aos trabalhos na roça. Mudou para a Capital Paulista em 1948 para tratar um problema de saúde. No ambiente hospitalar, conheceu o padre capelão e sentiu a grande necessidade de ajudar os mais doentes e fazer caridade. Se dedicou tanto, a ponto de ser convidado para ser Ministro Extraordinário da Eucaristia. Nesta época, surgiu em seu coração a vontade de exercer o ministério ordenado.

Por volta de 1952 entrou no noviciado Camiliano e em 1953 fez votos religiosos simples e imediatamente começou a trabalhar na ordem religiosa como cozinheiro no Seminário. Em 1954 iniciou suas atividades em ambulatórios de enfermos na cidade do Rio de Janeiro. Trabalhou para a Cruz Vermelha até o ano de 56. Estudou enfermagem e durante o tempo de estudo continuou a servir como podia, passou algum tempo também, realizando trabalhos no Hospital São Camilo em São Paulo.

Em 1962 conheceu Dona Teodorica, que também era enfermeira e conhecida por Dona Dora. Se apaixonaram e o matrimônio aconteceu em 11/07/1964, tiveram quatro filhos e cinco netos.

Em 2005 mudou para Joinville, sendo acolhido por Dom Orlando Brandes e Monsenhor Helmuth Berkenbrock, na Paróquia Nossa Senhora Medianeira de todas as Graças no bairro de Vila Nova. Exerceu o diaconato até 2018, quando se tornou emérito, exercendo o ministério de diácono por 25 anos, fundando diversas comunidades.

Esse grande servo de Deus realizou 774 matrimônios e 1.084 batizados. 

 

 |  Redação  |  Diocese
Arquivo pessoal

Morreu na manhã do último domingo (11), em decorrência de complicações causadas pela Covid-19, o diácono permanente Manoel M. de Almeida aos 92 anos. Manoel foi ordenado na primeira turma de diáconos permanentes da Campo Limpo, em 24 de junho de 1995.

Menino de vida simples nasceu no sertão da Bahia no dia 01 de dezembro de 1928. Seus primeiros vinte anos foram de dedicação à família e aos trabalhos na roça. Mudou para a Capital Paulista em 1948 para tratar um problema de saúde. No ambiente hospitalar, conheceu o padre capelão e sentiu a grande necessidade de ajudar os mais doentes e fazer caridade. Se dedicou tanto, a ponto de ser convidado para ser Ministro Extraordinário da Eucaristia. Nesta época, surgiu em seu coração a vontade de exercer o ministério ordenado.

Por volta de 1952 entrou no noviciado Camiliano e em 1953 fez votos religiosos simples e imediatamente começou a trabalhar na ordem religiosa como cozinheiro no Seminário. Em 1954 iniciou suas atividades em ambulatórios de enfermos na cidade do Rio de Janeiro. Trabalhou para a Cruz Vermelha até o ano de 56. Estudou enfermagem e durante o tempo de estudo continuou a servir como podia, passou algum tempo também, realizando trabalhos no Hospital São Camilo em São Paulo.

Em 1962 conheceu Dona Teodorica, que também era enfermeira e conhecida por Dona Dora. Se apaixonaram e o matrimônio aconteceu em 11/07/1964, tiveram quatro filhos e cinco netos.

Em 2005 mudou para Joinville, sendo acolhido por Dom Orlando Brandes e Monsenhor Helmuth Berkenbrock, na Paróquia Nossa Senhora Medianeira de todas as Graças no bairro de Vila Nova. Exerceu o diaconato até 2018, quando se tornou emérito, exercendo o ministério de diácono por 25 anos, fundando diversas comunidades.

Esse grande servo de Deus realizou 774 matrimônios e 1.084 batizados.