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Pacto Educativo Global

O Pacto Educativo Global e seus desdobramentos

Formação sobre Pacto Educativo Global pontua ações para conscientização da sociedade colocando a ‘pessoa’ no centro de todas as ações educativas.
 |  Andrea Rodrigues  |  Diocese

Na manhã do sábado, 20 de maio, a Pastoral da Educação e Ensino Religioso realizou um seminário formativo para educadores e público interessado sobre o Pacto Educativo Global, em atenção ao chamado do Papa Francisco sobre a educação. Participaram professores, gestores e agentes da Pastoral de Educação e Ensino Religioso de diversas foranias da Diocese.

A formação foi organizada pela equipe diocesana da Pastoral da Educação e Ensino Religioso, e nas boas vindas uma breve apresentação sobre os trabalhos realizados pela pastoral foi apresentado. Participaram a coordenadora, Edna Maria Loureiro Miyazaki e todos os demais membros da coordenação.

O encontro aconteceu no Centro Pastoral da paróquia Nossa Senhora de Fátima, forania Morumbi, durante toda a manhã. Entre os palestrantes estava Dom Valdir José de Castro, ssp, bispo diocesano, que falou durante quase uma hora sobre a educação como instrumento estratégico de transformação da sociedade.  O bispo destacou que colocar a ‘pessoa’ no centro, como pede o Vademecum do Pacto Educativo Global, é urgente: “é preciso optar sempre pela educação para uma formação integral que valorize todas as dimensões do ser humano, respeitando e valorizando a identidade de cada pessoa”.

Recordando outro convite do Papa de abrangência universal, a encíclica Laudato Si, Dom Valdir ressaltou a necessidade dos cuidados pela ‘casa comum’, o nosso planeta. De forma associativa a esse segundo grande convite do Papa, que é o Pacto Educativo Global, como estratégia que encontre soluções participativas para todos os dramas vividos pela  sociedade.

Outro palestrante que contribuiu com a reflexão sobre ‘sermos sujeitos transformadores do mundo’, como tem orientado o Papa Francisco, foi o padre José Nelson da Silva, pároco da paróquia Santa Rita, forania Itapecerica, e assessor para a Campanha da Fraternidade. “O Pacto Educativo Global é uma atividade social, um desafio educativo. Podemos classificar como um exercício de um caminho a ser percorrido, por todos, por cada um de nós”, salientou. De maneira descontraída e ilustrada, trouxe a reflexão sobre a fragmentação das relações entre a família, a escola, os poderes e a sociedade.

O PEG (Pacto Educativo Global), segundo o próprio instrumento de trabalho, é consequência da sensibilidade para com os problemas do mundo e a busca de soluções.

O Papa Francisco nos convida a sair da condição de vítimas ou meros espectadores da realidade para sermos sujeitos transformadores do mundo através da educação.

Padre Darci Bortolini, pároco da paróquia Nossa Senhora de Fátima, grande ativista ambiental, foi o terceiro a contribuir falando sobre como a educação deve nos ajudar a construir um futuro e para isso detalhou os sete compromissos para a promoção do diálogo entre culturas e da ecologia integral: “É urgente incrementar investimentos na educação, os sete compromissos do pacto global (colocar a pessoa no centro; ouvir as gerações mais novas; promover a mulher; responsabilizar a família; se abrir à acolhida; renovar a economia e a política; e cuidar da casa comum) têm a importância de contribuir para construção de uma coexistência social saudável, mais que necessária, urgente”, disse.

No final da sua apresentação, padre Darci distribuiu pequenos papéis a todos os participantes e pediu que fossem abertos “com o maior cuidado do mundo”. Em cada um deles estavam grãos de mostarda, que o padre explicou: “São tão pequenos e parecem frágeis, como cada um de nós. A semente de mostarda plantada se transforma em uma grande e forte árvore, se fizermos cada um de nós nossa parte, contribuiremos com a força de cada um, para um mundo melhor, cada pessoa que se compromete com a transformação do mundo faz diferença”.