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Operários para a messe: 'Pois a messe é grande e os operários são poucos'

O mês de Agosto será, mais uma vez, marcado pela atenção às vocações na Igreja. Conforme o convite do Senhor, continuamos a pedir: “Enviai, Senhor, operários para a vossa messe, pois a messe é grande e os operários são poucos”.

Há muita gente que já se dedica à messe em nossas comunidades. Mas são muitas as necessidades e há lugar para muito mais gente trabalhar na seara do Senhor. Somos um corpo com muitos membros. Todos os membros são chamados a uma missão na Igreja e na Sociedade. Cada participante da comunidade eclesial deve ser estimulado a discernir qual é a sua vocação específica.

Quero lembrar hoje a vocação para o ministério presbiteral. Ela é constitutiva da Igreja. A Igreja necessita do ministério presbiteral. A vocação sacerdotal é um dom de Deus para a Grei do Senhor. Dom a ser pedido pela oração insistente. Dom a ser reconhecido e cultivado quando se torna visível no seio da Igreja. É no seio do seu povo que o Senhor chama os ministros para o seu serviço. É no aprofundamento da vivência da fé, da esperança e da caridade que o cristão vai discernindo o que Deus quer a seu respeito.

Sinais da vocação sacerdotal são:

a) Em primeiro lugar, um amor profundo a Jesus Cristo e seu Reino: “a quem iremos Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Agora nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus” (João 6,68-69). Dizer isto não apenas com os lábios, mas com todas as forças do coração e agir coerentemente com esta convicção é que qualifica a pessoa para percorrer um caminho de consagração com o coração indiviso; 

b) Um segundo sinal é o amor sincero e efetivo à Igreja, Povo de Deus. Por sua ligação com Jesus e sua identificação com Ele, aquele que é chamado se enche de amor e zelo pela esposa do Senhor. Ele tem consciência de que não é o esposo, mas o amigo do esposo. Por sua amizade e ligação profunda com o esposo Jesus, predispõe-se a dar sua vida pela Igreja à semelhança de Cristo “que amou a Igreja e se entregou por ela; assim, Ele a purificou com o banho de água e santificou com a Palavra, para apresentar a si mesmo uma Igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou qualquer outro defeito, mas santa e imaculada” (Efésios 5, 25-27). É por este amor que o eleito do Senhor terá força para assumir o celibato e dedicar todas as suas energias a serviço do Povo de Deus.

Manifestações desse amor são: a alegria de viver em comunidade, acolhendo e servindo as pessoas segundo suas necessidades; abertura para o diálogo, ouvindo com atenção e falando com transparência; espírito de verdadeira comunhão com a comunidade que lhe foi confiada e com os pastores da Igreja; integração no presbitério; sensibilidade pelos problemas e necessidades do povo; suficiente capacidade para o estudo, etc.

Vamos juntos, pedir ao Senhor, sacerdotes assim. Permaneçamos atentos para perceber os que o Senhor chama do meio de nós.

 

 |  Dom Luiz Antonio Guedes  |  Diocese

O mês de Agosto será, mais uma vez, marcado pela atenção às vocações na Igreja. Conforme o convite do Senhor, continuamos a pedir: “Enviai, Senhor, operários para a vossa messe, pois a messe é grande e os operários são poucos”.

Há muita gente que já se dedica à messe em nossas comunidades. Mas são muitas as necessidades e há lugar para muito mais gente trabalhar na seara do Senhor. Somos um corpo com muitos membros. Todos os membros são chamados a uma missão na Igreja e na Sociedade. Cada participante da comunidade eclesial deve ser estimulado a discernir qual é a sua vocação específica.

Quero lembrar hoje a vocação para o ministério presbiteral. Ela é constitutiva da Igreja. A Igreja necessita do ministério presbiteral. A vocação sacerdotal é um dom de Deus para a Grei do Senhor. Dom a ser pedido pela oração insistente. Dom a ser reconhecido e cultivado quando se torna visível no seio da Igreja. É no seio do seu povo que o Senhor chama os ministros para o seu serviço. É no aprofundamento da vivência da fé, da esperança e da caridade que o cristão vai discernindo o que Deus quer a seu respeito.

Sinais da vocação sacerdotal são:

a) Em primeiro lugar, um amor profundo a Jesus Cristo e seu Reino: “a quem iremos Senhor? Tu tens palavras de vida eterna. Agora nós cremos e sabemos que tu és o Santo de Deus” (João 6,68-69). Dizer isto não apenas com os lábios, mas com todas as forças do coração e agir coerentemente com esta convicção é que qualifica a pessoa para percorrer um caminho de consagração com o coração indiviso; 

b) Um segundo sinal é o amor sincero e efetivo à Igreja, Povo de Deus. Por sua ligação com Jesus e sua identificação com Ele, aquele que é chamado se enche de amor e zelo pela esposa do Senhor. Ele tem consciência de que não é o esposo, mas o amigo do esposo. Por sua amizade e ligação profunda com o esposo Jesus, predispõe-se a dar sua vida pela Igreja à semelhança de Cristo “que amou a Igreja e se entregou por ela; assim, Ele a purificou com o banho de água e santificou com a Palavra, para apresentar a si mesmo uma Igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou qualquer outro defeito, mas santa e imaculada” (Efésios 5, 25-27). É por este amor que o eleito do Senhor terá força para assumir o celibato e dedicar todas as suas energias a serviço do Povo de Deus.

Manifestações desse amor são: a alegria de viver em comunidade, acolhendo e servindo as pessoas segundo suas necessidades; abertura para o diálogo, ouvindo com atenção e falando com transparência; espírito de verdadeira comunhão com a comunidade que lhe foi confiada e com os pastores da Igreja; integração no presbitério; sensibilidade pelos problemas e necessidades do povo; suficiente capacidade para o estudo, etc.

Vamos juntos, pedir ao Senhor, sacerdotes assim. Permaneçamos atentos para perceber os que o Senhor chama do meio de nós.