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Pastoral Vocacional

Retiro da Pastoral Vocacional revela a graça e a missão da vocação

No dia 29 de outubro, aconteceu no Seminário Nossa Senhora Aparecida, o retiro para vocacionados promovido pela Pastoral Vocacional Diocesana.
 |  Rodrigo Amorim  |  Diocese
Foto: Pe. Rodrigo Antonio da Silva

No dia 29 de outubro, aconteceu no Seminário Nossa Senhora Aparecida, o retiro para vocacionados promovido pela Pastoral Vocacional Diocesana. O tema do retiro foi “Vocação: graça e missão” e foi assessorado pelo padre Gilvan de Araújo, vice-reitor do Seminário Diocesano de Osasco, professor da PUC - SP (Pontifícia Universidade Católica) e coordenador do curso de pós-graduação em Sagrada Escritura na mesma faculdade. Foi um momento rico de oração, escuta da palavra, reflexão e Eucaristia.

Padre Gilvan, à luz das Sagradas Escrituras e dos padres da igreja, conduziu as reflexões traçando o caminho marcado pela graça e missão do vocacionado. Ele ressaltou ser essencial “deixar-se ser conduzido por Deus neste caminho” e para isto é preciso um processo de autoconhecimento e consciência da humanidade individual de cada vocacionado.

A exemplo de Moisés, Samuel, Jeremias e Paulo, que tiveram suas vidas moldadas e conduzidas por Deus, convidou cada vocacionado para “perceber os sinais de Deus no seu próprio caminho”. Assim como eles foram preparados para a missão que haveriam de assumir posteriormente revelando a face de um Deus presente e próximo ao seu povo.

Ressaltou também que “as vicissitudes, as dificuldades e até mesmo os fracassos são parte integrante do caminho vocacional” e para o caminho de santidade. Na medida que a santidade está intimamente ligada com a humanidade e a transformação deste mundo criado por Deus, mas degenerado pelo pecado, o caminho da vocação não torna os candidatos em anjos, negando sua humanidade, mas alguém que foi tocado pela graça de um encontro e transformado por ele, buscando agradar a Deus e não aos homens.

Outro ponto importante é a intimidade com Deus. Ela permite que as virtudes sejam exercidas sobretudo pelo discernimento. Essa intimidade orante permite, àqueles que se abrem à graça de Deus, servir à Ele especificamente para onde foi chamado, vivenciando da melhor forma, impelidos a serem luzes para os momentos de crise, mantendo-se fiéis a Cristo e sua Igreja.

O convite de Deus, realizado de forma pessoal, muitas das vezes se dá de forma inesperada como ocorreu com a Mãe de Deus e, ao mesmo tempo, é um convite que exige renúncias estruturais e cotidianas.

Por fim, padre Gilvan lembrou que Aquele que chama, sabe porque chama e como chama e impele e conduz para que as fraquezas pessoais sejam superadas e deem lugar por meio da força do Espírito Santo a graça da vocação.