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Missão Seminaristas

Seminaristas em missão no território diocesano: Levar a Palavra, semear o Amor

Durante uma semana, os seminaristas do Seminário Nossa Senhora Aparecida, participaram de missão de evangelização no território da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, forania São Luiz.
 |  Andrea Rodrigues  |  Diocese
  • Imagem: Pascom Paroquial
  • Imagem: Pascom Paroquial

Entre os dias 28 de janeiro e 04 de fevereiro, os seminaristas, da filosofia e teologia, da Diocese de Campo Limpo realizaram uma missão evangelizadora no território paroquial da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, Forania São Luiz.

Durante uma semana de missão, os jovens seminaristas foram acolhidos e hospedados pelos paroquianos, que responderam prontamente o pedido do pároco, padre Rodolfo Camarotta: “A comunidade respondeu de imediato, foi uma experiência muito satisfatória, para mim, para os acolhidos e para as famílias acolhedoras”. Aliás, foi por sugestão do pároco aos reitores, que a missão dos seminaristas aconteceu dentro do território diocesano, normalmente a missão em janeiro acontece fora dos limites da diocese.

Para o padre Lidionor Sampaio, reitor do Seminário Nossa Senhora Aparecida, a missão tem sempre o objetivo de “animar o espírito missionário dos futuros padres”, então, onde quer que a missão aconteça o objetivo é apresentar a realidade além dos muros do seminário.

Os seminaristas, acompanhados do padre Rodolfo, que participou todos os dias bem de perto e do reitor e vice-reitor em alguns dias, visitaram casas levando a Palavra, desenvolveram trabalhos com jovens, crianças, famílias e organizaram momentos de formação com as pastorais e movimentos. Além disso, viveram momentos de adoração e santa missa todos os dias.

No encerramento da missão a santa missa foi presidida por Dom Valdir José de Castro, ssp, bispo diocesano e concelebrada pelo reitor padre Lidionor, o vice-reitor padre José Wilson de Souza e o pároco Rodolfo Camarotta.

Homilia

No início da sua reflexão, falando sobre a liturgia do dia, memória de São Brás, lembrou porque João Batista foi decapitado: “João Batista foi morto por dizer a verdade e a verdade muitas vezes incomoda. Nós devemos imitá-lo buscando dizer a verdade, custe o que custar, mesmo nas pequenas coisas, nos nossos relacionamentos, sempre dizer a verdade, ser transparente, isso é ser testemunha do Evangelho”.

E falando mais especificamente aos seminaristas falou sobre a responsabilidade do testemunho: “Não basta anunciar a Palavra é necessário que o anúncio seja acompanhado da responsabilidade do testemunho. Não basta um sermão bonito é preciso que o anúncio seja daquilo que a gente acredita. A leitura de hoje começa falando de amor, perseverai no amor fraterno. Sentir e acolher o amor que está no irmão e na irmã na fé, que está  bem ao lado.”

E pegando o gancho da Carta aos Hebreus, que nesta liturgia trazia a hospitalidade em seu texto, falou ao povo e aos seminaristas sobre hospitalidade: “Hospitalidade e amor fraterno, e eu creio que estes dias, foram dias de um verdadeiro exercício de hospitalidade, para vocês [seminaristas] que foram acolhidos, mas que também acolheram muitas pessoas através das partilhas, na troca de experiências nas famílias que os acolheram e fora delas, na comunidade e entre vocês e também para vocês [comunidade], que experimentaram a hospitalidade acolhendo eles aqui nesta paróquia. No amor fraterno aprendemos acolher com hospitalidade a todos”.

E no encerramento de sua reflexão fez questão de mais uma vez agradecer aos paroquianos e ao pároco e pedir que não deixem de rezar pelos futuros padres: “Agradeço mais uma vez a hospitalidade do padre e da comunidade e peço que rezem pelos nossos seminaristas. Eles [seminaristas] não são só responsabilidade do bispo, dos formadores, a formação deles é responsabilidade de todo o povo de Deus, cada um no seu nível, mas todos temos a responsabilidade de rezar para que eles continuem caminhando e perseverem. Eles saíram do mundo dos livros, dos estudos e vieram para a realidade. Claro, é importante estudar, mas é preciso aprender ser como o Bom Pastor, que acolhe as pessoas, que consola os que estão tristes, que leva paz onde existe violência, que procura a justiça onde tem injustiça. O que nasce dessa experiência é justamente a experiência do Bom Pastor, que esta no meio das ovelhas, do povo de Deus.”

São Brás

Durante a celebração, Dom Valdir e os sacerdotes presentes realizaram a tradicional “bênção de São Brás” ou “bênção da garganta”. São Brás é tradicionalmente conhecido como o santo que protege a garganta. 

Encerramento da Missão

O cansaço físico era aparente em todos os participantes da missão, mas a gratidão pela semana de missão também estava aparente, alguns seminaristas contaram para o Jornal Diocese em Ação, o quanto foi gratificante participar.

“Muitas foram as realidades vistas. Em algumas ruas, de dez portas, sete se abriam em outras ruas um ou nenhuma, mas a cada acolhida a esperança era renovada. Muitas pessoas tem sim sede de Deus”, Sem. Leandro Félix.

“Andamos muito, confesso que senti dores nos pés, mas a alegria era renovada a casa sorriso de gratidão, mesmo quanto à pessoa tinha ‘pouco tempo para ouvir’”, Sem. Pedro.

“Foi muito bom. No território paroquial existem diferentes realidades, aprendemos tanto apenas observando as realidades em cada uma delas”. Sem Gustavo.

A comunidade, através do pároco, presenteou todos os seminaristas com um vasinho de flor, representando todas as sementes que eles plantaram no território paroquial e que, através dos testemunhos escutados, já geraram frutos.