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Santificação do clero

Solenidade do Sagrado Coração de Jesus marca o lançamento da primeira Carta Pastoral de Dom Valdir José de Castro

Em meio às inúmeras atividades diocesanas destes primeiros seis meses de governo, Dom Valdir se dedicou, escreveu e lançou na Solenidade do Sagrado Coração de Jesus a sua primeira Carta Pastoral, ‘Tudo por casa do Evangelho’.
 |  Andrea Rodrigues  |  Diocese

No dia em que a Igreja celebrou a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus e a Santificação do Clero, Dom Valdir José de Castro, ssp, bispo de Campo Limpo, lançou sua primeira Carta Pastoral: “Tudo por causa do Evangelho”.

Todos os anos, o clero diocesano é convidado para um momento especial de encontro formação, oração e reflexão, que busca aprofundar a espiritualidade e em comunhão renovar o compromisso com o ministério sacerdotal.

Este ano, para a reflexão, o Assessor dos Ministérios Ordenados e Vida Consagrada, padre Luciano Borges Basílio, convidou a Irmã Terezinha Cota, do Instituto de Vida Consagrada Nossa Senhora do Retiro do Cenáculo, que trouxe a luz do Evangelho de João, uma reflexão sobre transformação e santificação de cada um através da intimidade adquirida com Jesus.

Carta Pastoral

Em um segundo momento, Dom Valdir fez o lançamento oficial de sua Carta Pastoral e salientou que foi escrita não para traçar diretrizes, mas para uma reflexão sobre o caminho de evangelização que todos somos são chamados a trilhar: “por uma Igreja sinodal e missionária”.

A carta tem 38 páginas e o texto está dividido em dois grandes capítulos: 1. Viver e anunciar o Evangelho e 2. Evangelização e sinodalidade. Logo no primeiro capítulo o bispo fala sobre a ‘Boa notícia’ que é o próprio Jesus, que o mundo recebeu e que devemos acolher e partilhar a cada dia. “Somos Igreja, e esta existe para evangelizar” (cf. Carta Pastoral, nº 2). Clique aqui para baixar

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Dom Valdir aresenta carta pastoral aos presentes na Jornada de Santificação do Clero. — Imagem: Andrea Rodrigues.

A carta atualiza a missão evangelizadora da Igreja que vive, atualmente, o Sínodo sobre a Sinodalidade (2021-2024) – “Para uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão”. E faz pensar como, a exemplo de Jesus, no que tange à evangelização, esta Igreja particular pode dar testemunho dentro desta realidade que envolve o ambiente urbano e rural, contrastado pela riqueza e a miséria.

Dom Valdir pontuou que a carta é direcionada a toda a diocese, padres, leigo, leigas, consagrados e consagradas e que o padre ele tem o papel fundamental na comunidade de ser o primeiro animador no caminho sinodal que levará a um conversão pastoral no diálogo e na comunicação em busca da comunhão.

O bispo ainda anunciou a sua participação “nas redes digitais” comunicando que a partir da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus está no Twitter (@vjdecastro).

Santa Missa

Ao meio dia, na Catedral Sagrada Família, Dom Valdir presidiu a celebração Eucarística com todos os participantes da Jornada de Santificação. Em frente ao presbitério, estavam os restos mortais de quatro padres diocesanos que, antes da benção final foram sepultados na cripta da catedral.

Em sua homilia Dom Valdir falou sobre o amor com que Deus chamou a cada um, em especial, cada sacerdote a viver o ministério: “O coração que é símbolo do amor, e celebrando hoje o Sagrado Coração de Jesus, nos recorda que Deus é amor e que quem permanece no amor permanece em Deus”.

E refletiu sobre o convite de Jesus no Evangelho, que promete descanso aqueles que vão a Ele cansados sob o peso dos vossos fardos: “Cansaço, quero refletir aqui sobre cansaço. Nós nos sentimos cansados? Sim, com as tarefas diárias, as rotinas administrativas da paróquia, os tantos atendimentos. Como nos diz Jesus, devemos no final do dia colocar esse cansaço nos ombros Dele para que tenhamos alivio, consolo, força, acolhimento para este que é um cansaço que nasce das nossas atividades pastorais. Mas tem um outro cansaço, que não se trata das nossas atividades corriqueiras, mas um cansaço existencial, que é um cansaço que nasce da falta de sentido daquilo que nós fazemos. Este é um cansaço que nasce da falta de amor pelo que fazemos e quando isto acontece se torna obrigação, que se torna um peso. Quando não fazemos o que nos propomos por amor a coisa se torna obrigação e sendo obrigação é um peso, por isso em muitos casos, nos sentimos cansados, um cansaço existencial, não apenas físico. É preciso estar unido a Jesus por amor. É o amor de Jesus que nos faz descansar, que nos faz encontrar alegria e sentido no fazer. O amor de Jesus devolve o sentido da vida”.

Transladação dos restos mortais

A Diocese de Campo Limpo solicitou ao Cemitério Gethsêmani o translado dos restos mortais de quatro sacerdotes para a cripta da catedral: Luiz Angelo Raffainer (Mons. Tomás), Valdemar Parra Muro, Sérgio Luiz Duarte e João Rodrigues Idalgo.

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Benção dos lóculos onde foram sepultados os restos mortais de quatro padres na cripta da Catedral. — Imagem: Andrea Rodrigues.

Um pequeno cortejo acompanhou o bispo diocesano até a cripta, no subsolo da Catedral Sagrada Família para acompanhar o sepultamento definitivo dos restos mortais dos padres. Dom Valdir presidiu a oração e abençoou os lóculos onde foram depositadas as pequenas caixas. A visitação a cripta é aberta ao público.

Terminada a transladação, Dom Valdir voltou a Cátedra e proferiu a benção final desejando a cada um que tenha sempre presente no coração o amor infinito de Deus que se revelou a nós por meio do seu Filho Jesus.


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